As silhuetas dos personagens que figurarão na próxima disputa pela sucessão ao Governo do Estado começam a tomar forma, delinear limites e, principalmente, delimitar a base de apoio, mesmo sem se saber se esse vai ser incondicional, conforme pediu o deputado federal do PR João Maia.
O PMDB do deputado federal Henrique Alves e o DEM do Senador José Agripino dificilmente repetirão a parceria do pleito de 2006. O Itamaraty fará o possível para que o pacto estabelecido em Brasília para a campanha da presidenciável Dilma Roussef se estenda as cinco regiões do país, e isso exclui o PSDB e Democratas, ferrenhos opositores do PT.
A Unidade Potiguar, essa que causou estardalhaço com uma formação silenciosa, tem três governadoráveis: João Maia, Robison Faria, do PMN, além do Vice-Governador, o pessebista Iberê Ferreira. A embaçada nuvem de poeira da UP ainda não permite visualizar o candidato da base governista, mas parece claro que o deputado João Maia entrará sozinho na disputa se o consenso final não admiti-lo como representante da situação.
Ah, falta a Rosa. A senadora do DEM (in)voluntariamente dá sinais de que sua popularidade no estado não vai servir para outra coisa senão apoio próprio: uma candidata lógica à sucessão de Wilma de Faria (PSB). O cataclisma de 2010 vai começar.
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