sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Tememos, mas não devemos

A classe artística potiguar se prepara para se defender legalmente contra os abusos cometidos pelo Governo do Estado em alguns projetos de incentivo à cultura.

A manobra mais recente do Governo de Wilma de Faria foi o evento político rubricado pela Secretaria de Turismo e que levou milhares de eleitores ao litoral do estado, o Verão de Todos.

De maneira ágil, o Governo repassou as cifras para a pasta do turismo. Por que não à Fundação José Augusto?
A gerência desse negócio é feita por uma cambada de gente incompetente

Uma vez que a quantia estivesse sob o domínio da fundação José Augusto, os contratos firmados com os artistas que participaram dos prêmios Teatro de Rua, Xico Vila, Cornélio Carpina e Nubya Lafaiete teriam de ser pagos.

Agora a classe artística se articula para evitar novas frutrações.

Alguns cantores estão impedidos de participar de festivais por não possuirem trabalho gravado, o que é um absurdo considerando se você é um dos ganhadores do prêmio Nubya Lafaiete.

É o caso de Romildo Soares. A origem da metade da verba necessária à finalização da produção de seu cd continua um mistério. Ele desabafa: "A gerência desse negócio é feita por uma cambada de gente incompetente".

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