Na íntegra, o texto da Folha de São Paulo
A sede do "Leia o Jornal", de Barueri, foi alvo na noite desta terça-feira de um atentado a bombas de coquetel molotov.
O dono do jornal, José Alcides de Oliveira, afirmou à Folha Online que mora no local e estava assistindo televisão, por volta das 23h30, quando ocorreu o atentado.

Duas bombas foram jogadas na garagem do jornal e dois carros de reportagem foram destruídos.
Dono de jornal de Barueri diz ter sido alvo de atentado a bomba de coquetel molotov |
Segundo Oliveira, ao ouvir o barulho, seu filho foi até a janela ver o que estava acontecendo e viu dois homens armados na porta do jornal. Com o fogo se alastrando e a chegada de vizinhos, os criminosos teriam fugido.
A polícia e os bombeiros foram acionados e conseguiram controlar o fogo. Ninguém ficou ferido. Câmeras no local podem ajudar na investigação, segundo o dono do jornal.
Oliveira afirmou que tem recebido ameaças por conta de matérias investigativas contra políticos da região.
Segundo ele, ontem à tarde, um oficial de Justiça foi até sua residência entregar uma liminar que impedia reportagens contra o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PMDB).
Outro lado
Procurada pela reportagem, a assessoria da prefeitura afirmou não ter conhecimento sobre o ocorrido no jornal e negou ameaças a Oliveira.
"Ele não tem a menor credibilidade e o trabalho dele é contra a honra do prefeito e de sua filha, ele quer desmoralizar personalidades políticas", disse o secretário de Comunicação da prefeitura, Tom Moisés.
Segundo ele, o Executivo já tomou medidas judiciais contra Oliveira por calúnia e difamação. "Ele quer extorquir as prefeituras em troca de anúncios publicitários."
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