segunda-feira, 26 de abril de 2010

Por R$ 40, dá para comprar LSD ou ecstasy em balada

Em Natal, a situação retratada em matéria da Folha, logo abaixo, não é diferente. Em frequentadas boates da cidade, onde impera o cheiro da riqueza e odor da arrogância, cocaína, ecstasy e LSD são arranjados como quem compra uma cerveja no balcão do bar.

Testemunhei isso numa boate da Praia do Meio e em Ponta Negra a cena se repete a céu aberto.

Apesar disso, as pessoas parecem ter se habituado à situação. Fazem, no máximo, proselitismo político. Muitas bebem no mesmo copo dos traficantes e depois exortam um cínico combate às drogas.

Segue a matéria contextualizada em São Paulo, mas facilmente adaptável à Cidade do Sol

Nas baladas da cidade de São Paulo, com R$ 40 é possível comprar duas das principais drogas sintéticas que entram no Brasil. É esse, em média, o preço de um comprimido de ecstasy ou um microponto de LSD, drogas importadas da Europa e dos Estados Unidos.


Os jovens que frequentam a noite formam o público preferencial dessas drogas. Nos últimos 12 meses, a Polícia Civil apreendeu 1.440 micropontos de LSD e 7.777 comprimidos de ecstasy na capital paulista.


"Se as apreensões não são nas festas, nelas obtemos muitas informações para chegar aos traficantes", diz o delegado responsável pelo Denarc (departamento de repressão a narcóticos da Polícia Civil), Marco Antonio de Paula Santos.


Fora das baladas, os locais onde há um maior número de drogas sintéticas apreendidas são os aeroportos. Segundo a Polícia Federal, no ano passado, foram apreendidos 28 mil comprimidos de ecstasy e 12 mil micropontos de LSD.


Apesar dos esforços das polícias, a apreensão desse tipo de de droga ainda é pequena, se comparada ao volume de outros entorpecentes, como maconha e cocaína. No ano passado, a PF reteve 150 mil kg de maconha e 18 mil de cocaína.


De acordo com a Polícia Civil, nos últimos anos, uma outra droga sintética tem entrado no país, o cristal.


Esse entorpecente chegou aos Estados Unidos nos anos 1990 e já foi considerado o sucessor do crack.


Ela é uma metanfetamina que, quando ingerida, causa uma sensação de euforia. No entanto, não consta do registro das polícias nenhuma grande apreensão desse tipo de entorpecente.

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