segunda-feira, 5 de abril de 2010

Presos de Cuba têm amplo acesso à midia, conforme Dilma Roussef

O Itamaraty insiste em negar que a situação dos presos políticos cubanos é periclitante.

Insiste em negar que não há ofensa aos direitos humanos sendo cometidos nos calabouços nos quais são jogados aqueles que não concordam com o regime castrista.

Insiste em ser desconexo: como pode um estrato político como PT, em cuja história a luta contra a repressão é um notório episódio, cometer essa ofensa moral aos direitos humanos.

A pré-candidata à República Dilma Roussef comentou as frases do presidente Lula sobre o dissidentes políticos que fazem greve de fome em Cuba. Trechos da entrevista que ela concedeu à rádio Jovem Pan:

"A greve de fome, num processo de tentativa de conseguir alguma coisa ela é algo que geralmente se volta contra a própria pessoa que faz.

"Nesse sentido, não interessa que preso seja, você não deve fazer greve de fome, vamos dizer, como reação a alguma atividade.

"Acho que ele [o presidente Lula] falou foi nesse sentido. Obviamente os presos cubanos têm diferenças em relação aos presos comuns brasileiros.

"Como nós tínhamos aliás. Aliás, é interessante porque teve um determinado momento em que no Brasil, não sei se você sabe, uma das características mais fortes foi tentar, de uma certa forma, bloquear todas as manifestações e todas as expressões.

"Até que houve aquele desbloqueio e a gente conseguiu falar com a Anistia Internacional. Acredito que com os presos cubanos a situação seja diferente porque o acesso que eles têm à mídia é muito grande".

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