Foi política. Não me afloram outras razões. Explico, por isso, o que mais provavelmente possa ter acontecido.
Sobreviveu o JH matutino enquanto durou o governo de Wilma de Faria, nas margens de possibilidade financeira que o jornal tinha à disposição.
Pois bem. Insatisfeito com o modo com que a verba publicitária vinha sido aplicada, o governador Iberê Ferreira resolveu cortar alguns anúncios. O do JH estava aí.
Ademais os compromissos firmados pela ex-governadora Wilma de Faria com o jornal de Marcos A. de Sá foram ignorados por Iberê: ele estava, conforme dito, insatisfeito com o uso das verbas.
Contribui para essa tese os rumores da sociedade entre Cassiano Arruda Câmara e Marcos Aurélio, muito bem encaminhada, até que Marcos recuou e não quis mais conversa.Isso foi na época do projeto do Novo Jornal.
Os motivos estariam ligados à verba publicitária que a ex-governadora teria oferecido para que o JH além de possuir uma edição na manhã não desse espaço ao Novo Jornal. Marcos Aurélio então, lançou com pompa sua edição matutina no mesmo dia em que Cassiano Arruda apresentou a sua. Detalhe: o aniversário do JH é em outubro, mas foi comemorado em 16 de novembro, quando o Novo fez seu lançamento.
Por fim, a morte do impresso matutino associa-se ainda ao ritmo do jornal. A edição vespertina é, sem dúvidas, a melhor que sai do parque gráfico da empresa de Marcos Aurélio. A edição matutina, falo como leitor do JH, deixava a desejar em algumas coisas.
Editorial veiculado hoje, reforça que O Jornal de Hoje deve mesmo é trazer as notícias que os outros só lerão amanhã.
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