segunda-feira, 14 de junho de 2010

Novo "Som da Mata" pode não deslanchar

Antes de mais nada, o Som da Mata não existe mais. O que está sendo ensaiado pelo produtor Amaury Júnior é um projeto semelhante ao desenvolvido pelo jornalista Sá de Paula, que até março desse ano capitaneou o projeto responsável pelo entretenimento de diversas pessoas durante os fins de semana, no Parque das Dunas.

Após diversas paralisações e retomadas, através de licitações (sempre com vitória do idealizador do projeto, Sá de Paula), o projeto musical dos domingos perde sua originalidade. Não se leia em sentido pejorativo. Pelo contrário, um novo modelo de projeto será orquestrado, sob a batuta de Amaury Júnior.

Antes disso, contudo, uma contenda judicial pode deixar no stop o som que emitiu as últimas claves na Semana do Meio Ambiente, em caráter especial. Bruno Melo, um dos produtores que disputaram a última licitação, protesta a legalidade da vitória da empresa de Amaury Júnior. O contrato exigia empresa especializada para o evento; a firma de Junior é para festas infantis.

Se acatados os argumentos de Melo, o Som da Mata, patenteado por Sá de Paula, pode voltar com as performances instrumentais e as apresentações infanto-juvenis (domingo de manhã) e as companhias de dança (sábado à tarde). Mas se Amaury de fato ganha essa contenda é esperar para ver se o nível do seu trabalho se iguala à qualidade do anterior ou, numa hipótese mais ousada, possa ser melhor.

O que esperamos é não ter de ir ao Parque das Dunas para ver uma mimica de ensaio. Seria frustrante.

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