terça-feira, 3 de agosto de 2010
Campanha deixou Marina "mais bonita", afirma marido
da Folha de São Paulo
Eles se conheceram em 1985, no PT, onde ambos militavam. Em 1986, durante um festival de música popular no Acre, ele fez aniversário: ela lhe deu um cartão, e ele então pediu um beijo.
Começaram a namorar, tiveram duas filhas. Quando Marina Silva saiu do PT, Fábio Vaz de Lima, 45, deixou a legenda a contragosto.
Ainda não se filiou ao PV e resistiu à candidatura dela à Presidência. Mas hoje avalia que a decisão de Marina foi acertada.
A repaginada no visual da candidata na última semana agradou: "Ela está mais bonita porque está contente. Não ficou nada exagerado, delineou melhor os lábios, melhorou a olheira.
Ela tem que usar maquiagem para tirar foto, não tem jeito. Em casa, ela sempre solta o cabelo".
"Fazer campanha com um partido sem coligação é um massacre. Tem 9%, 10% [de intenção de voto] e está animada e animando", diz Lima, sete anos mais novo que ela.
Durante a semana, ele fica em Rio Branco (AC), onde trabalha como secretário do governador Binho Marques (PT). É um cargo de confiança "herdado" de Marina.
No final da campanha, ele quer tirar férias para acompanhar a mulher. Deverá atuar só no bastidor: "Ter alguém muito próximo atrapalha. Evito ficar dando ideia. Em casa, Marina e eu não falamos de política. Parece loucura, mas é muito raro".
"Eu cuido da casa. Faço as compras, acompanho a lição de casa [das filhas Moara, 19, e Maiara, 18]." Ele também ajudou a criar os filhos do primeiro casamento de Marina, Shalon, 28, e Danilo, 26. Sobre a ausência dela no dia a dia, Lima comenta: "É meio chato. Mas a gente entende".
E a candidatura? "Está fazendo uma diferença, colocando aspectos novos. Ganhar ou não ganhar vira detalhe. Fazer política por prazer é que é importante."
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