Todas as vezes em que me deparo com editor do Blogger ali, branco como uma nuvem - pela exceção de um cursor relutante, que não pára de piscar, denunciando minha falta de idéias para escrever e a imponência dele, porque enquanto não inicio nada ele reluta em assumir essa forma de torturador de aspirantes a escritores - eu fico emanando ondas de ódio contra os criadores dessas ferramentas modernas de manifestação do pensamento. O que escrever? Paro e reflito, e ainda não sei.
Provavelmente quando eu terminar toda essa metalinguagem eu vou encarar esse texto, esperando uma resposta dessas linhas retóricas, e desabafar: que droga é essa? É uma substância viciosa essa droga. Vamos aos motivos que suportam minha teoria, registre-se, falha.
1) Escrever sem saber exatamente o que é uma terapia barata e acessível a qualquer um. Pense comigo, caro perdido (perdido: definição do Aurélio: desvirtuado; meu conceito: indivíduo que acidentalmente veio parar no meu blogger), você não tem a preocupação de coletar dados para revestir seu texto com o caráter informativo. Tudo que você tem que fazer é concatenar as loucuras que passam pela sua cabeça.
2) Metaliguagem é quase sempre retórica. Não é fantástico você formular questionamentos que trazem consigo a própria resposta. (Receita rápida: adicione uma pitada de senso comum e ironia a gosto. Eu particularmente exagero nessa última, sobretudo quando misturo com sadismo e sarcasmo. A gororoba é intragável e faz um estrago irreparável; como gosto de caminhos de mão única, é por esse caminho que me enveredo).
3) Idiossincrasias. Esse argumento anda de mãos dadas com o primeiro - na verdade são gêmeos siameses: mate um e o outro morre por insuficiência literária. Transformar suas vontades, receios, medos, dúvidas e qualquer outra coisa em algo que possa assumir a forma de caracteres, e tudo isso de um modo próprio, é inteligivelmente confortador - eu, por exemplo, classifico essa sensação imediatamente abaixo da primeira colocada, o orgasmo (não conta o da masturbação).
Chega de argumento idiossincráticos (ah, olha aí mais uma vez a metaliguagem). Fim de texto e, nossa! Que droga foi essa que eu escrevi?
Provavelmente quando eu terminar toda essa metalinguagem eu vou encarar esse texto, esperando uma resposta dessas linhas retóricas, e desabafar: que droga é essa? É uma substância viciosa essa droga. Vamos aos motivos que suportam minha teoria, registre-se, falha.
1) Escrever sem saber exatamente o que é uma terapia barata e acessível a qualquer um. Pense comigo, caro perdido (perdido: definição do Aurélio: desvirtuado; meu conceito: indivíduo que acidentalmente veio parar no meu blogger), você não tem a preocupação de coletar dados para revestir seu texto com o caráter informativo. Tudo que você tem que fazer é concatenar as loucuras que passam pela sua cabeça.
2) Metaliguagem é quase sempre retórica. Não é fantástico você formular questionamentos que trazem consigo a própria resposta. (Receita rápida: adicione uma pitada de senso comum e ironia a gosto. Eu particularmente exagero nessa última, sobretudo quando misturo com sadismo e sarcasmo. A gororoba é intragável e faz um estrago irreparável; como gosto de caminhos de mão única, é por esse caminho que me enveredo).
3) Idiossincrasias. Esse argumento anda de mãos dadas com o primeiro - na verdade são gêmeos siameses: mate um e o outro morre por insuficiência literária. Transformar suas vontades, receios, medos, dúvidas e qualquer outra coisa em algo que possa assumir a forma de caracteres, e tudo isso de um modo próprio, é inteligivelmente confortador - eu, por exemplo, classifico essa sensação imediatamente abaixo da primeira colocada, o orgasmo (não conta o da masturbação).
Chega de argumento idiossincráticos (ah, olha aí mais uma vez a metaliguagem). Fim de texto e, nossa! Que droga foi essa que eu escrevi?
2 comentários:
Isso é quem tava sem nada pra escreve em...
hauahuahauhauha
mais fico muito bom...
http://parada-ob.blogspot.com/
\o/ Leo falo mesmo mais isso é semnada para escrever se voce ver os tamanhos de posts que ela faz hahaah
legal abraços ficou bom
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