segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Por uma imprensa verdadeiramente superior

Recordo com certa satisfação que o Senador José Agripino foi um dos principais políticos do cenário nacional que, na recente polêmica da normatização da internet durante a campanha eleitoral do próximo ano, defendeu, sob a égide da sensatez e dos princípios democráticos, o livre uso dos blogs e portais noticiosos, esses operando sob o mesmo regime com que há anos se faz campanha na mídia televisiva e radialista.

Agora, tento compreender com certa indignação quais motivos levam o líder da oposição no Congresso a se posicionar contra a Proposta de Emenda Constitucional 33/2009, que propõe a restituição da obrigatoriedade do diploma para o exercer o jornalismo.

Parece pouco provável que posicionamentos tão distintos tenham sido estabelecidos por uma mesma pessoa.  Mas se tratando do Senador em questão as possibilidades se ampliam e beiram o infinito.

Creio, e a história de José Agripino depõe a meu favor, que a oposição que ele faz à PEC, cuja autoria é do Senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), não passa de mera tentativa de frustrar uma proposta de um partido da base do PT.

Lembremo-nos que jornalistas não elegem político algum.  Mas é pelas mão deles que passam as informações mais substanciais e preponderantes, que são significativas para a decisão popular.  Lembremo-nos, lembremo-nos...

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