quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vai-te embora!

Parece que Dona Wilma não considera educação, sáude e segurança prioridades de sua administração. Em 3 abril ela se vai (vá em paz). Sai do Governo do Estado para tentar o Senado. Se eleita, repetirá no Congresso, talvez, os mesmos deslizes que fez em seus 7 anos à frente do Executivo.

A greve deflagrada no serviço de saúde revela a fragilidade e o descaso das políticas públicas desse governo. O Hospital Walfredo Gurgel foi paralisado hoje por duas horas. Amanhã é a vez do Hemonorte e o João Machado. Depois, a crise engessa o Santa Catarina e o Giselda Trigueiro. Tudo sem que nenhum intervenção seja feita.

O veto à emenda proposta pelo deputado Paulo Davim (PV), de R$ 40 milhões, para o plano de cargos e carreiras dos servidores da saúde confirma que prioridade mesmo são outros investimentos, como as verbas gastas com shomicio mascarado sob a rubrica de Verão de Todos, orquestrado pela ABIH para que os repasses não fosse geridos pela Fundação José Augusto, atolada em dívidas com artistas locais.

O limite prudencial do orçamento do Estado vive perigando transpor seu teto. Onde se aplicam tantos recursos senão na saúde, educação e segurança? O governo parece pouco preoucupado e agora corre para tentar inaugurar uma série de obras, sob pena de ficar conhecido, como a gestão de Garibaldi Filho, de governo de uma obra só - a ponte que une o nada a lugar algum.

À Assembléia Legislativa, cujo maioria a governadora não tem mais a seu favor, será transmitida uma súplica para que o veto do orçamento da saúde seja mantido. A única coisa que conforta nessa incerteza é saber que, em 3 abril, cai, oficialmente, um governo que há muito está no chão.

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