O governador Iberê Ferreira está, nesse momento, tentando convencer a AL, através de seu presidente Robinson Faria, a aumentar o índice de remanejamento de recursos do Orçamento Geral do Estado.
O propósito é político: honrar as Leis sancionadas pela ex-governadora Wilma de Faria que concedem reajustes salariais a servidores do estado. A saber: Gabinete Civil, pilotos de aeronaves, Fundação José Augusto, SESAP, SEEC Bandern, Fundac e GAC.
Se aprovado, o índice de remanejamento passa de 5% a 12% e o governador disporá de mais R$ 540 milhões para usar conforme o que ele definiu no projeto de Lei apresentado AL. Se não conseguir, seu projeto político pode ficar comprometido. Vamos aos motivos.
Os servidores da Educação, Saúde e Segurança pleitearam, através de movimento paredista, reajustes salariais. O Governo, a contragosto, acenou positivamente às propostas para evitar um estrago maior que a própria greve: o prejuízo que pode ser repercutir nas urnas em 3 de outubro.
Os valores prometidos a esses servidores, entretanto, estão incluídos no percentual do índice de remanejamente, já que se tratam de despesas alheias à feitura do orçamento.
Se o governador não conseguir, as greves, em plena campanha eleitoral, volta a se deflagrar. Isso ouvi do Sinpol e do Sindsaúde hoje.
O conteúdo do projeto de Lei apresentado à AL ainda é desconhecido.
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