sexta-feira, 14 de maio de 2010

Empresas envolvidas em escândalos de corrupção podem gerir aeroporto de S. Gonçalo

Os consórcios Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez são dois dos três grupos que mantém contato com o Governo do Estado para tentar assumir o controle da concessão do Aeroporto Internacional de São Gonçalo.

A informação não é nova. Nelson Tavares (titular da Seplan) já havia informado isso ano passado, mas o envolvimento da Camargo e Andrade em fraudes em licitações, lavagagem de dinheiro, formação de cartel e evasão de divisas está bem recente.

Previsto para ser lançado em julho, o edital de licitação será, entre outras, objeto de disputa das duas empresas. Duas empresas citadas e indiciadas em diversos processos pelo Ministério Público.

A Camargo Correa está atualmente entre as três empresas investigadas pela PF que fraudaram licitações em obras da Petrobras. O rombo foi de R$ 1,4 bilhão.

Antes disso, foi formalmente acusada por superfaturamento de obras, doações ilegais a partidos políticos e evasão de divisas (US$ 20 mi).

Executivos da Andrade Gutierrez, juntos com os colegas da Camargo, foram indiciados por formação de cartel, ao fraudarem, juntas, as licitações das obras do metrô de Salvador.

Agora, os dois consórcios disputarão a gerência do aeroporto de São Gonçalo. É bom ficarmos de olho.

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