da Folha de São Paulo
Em artigo publicado ontem no jornal britânico "Financial Times", o presidente Lula revelou a intenção de manter sua atuação política internacional após o fim do seu segundo mandato, no próximo dia 31 de dezembro.
Lula, que repetidas vezes disse que vai continuar a fazer política no Brasil após a Presidência, afirmou que quer seguir atuando também em benefício de outros países, principalmente de América Latina, Caribe e África.
No final de maio, a Folha relatou que Lula havia começado articulações com outros líderes mundiais para definir seu futuro.
O presidente gostaria de virar secretário-geral de uma renovada Organização das Nações Unidas ou de presidir o Banco Mundial.
Pelo menos três líderes europeus aprovam a indicação de Lula para secretário-geral da ONU: o presidente de governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, o premiê de Portugal, José Sócrates, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy.
"Depois de deixar a Presidência, quero continuar a contribuir com a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Em nível internacional, pretendo concentrar minha atenção em iniciativas para beneficiar os países da América Latina e do Caribe e o continente africano", diz o presidente no artigo.
Lula afirma ainda que tem satisfação por ter feito mudanças no Brasil ao mesmo tempo em que a democracia se ampliou no país. Segundo ele, "as fortes críticas" que enfrentou em seu governo, vindas da oposição e de "setores da mídia", demonstram a "saúde" da democracia.
COMENTÁRIO: Enfim, alguém que sai da política e não se torna um parasita das finanças públicas
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