Antonio Spinelly, cientista social, foi objetivo ao defender uma reforma política maximalista,, com atuação dos segmentos sociais organizados e em longo prazo, porque, para ele, não dá para contar com apoio político uma vez que a reforma "contraria os interesses dos parlamentares".
Os tópicos abordados em sua palestra, a primeira do seminário político eleitoral, na manhã desse sábado, tangenciaram a questão das trasparências nos gastos das campanhas, alteração do tempo de exercício do mandato eletivo e moralização da sociedade.
"A representação política é ruim porque a sociedade é ruim. Ela (a representação) é espelho dos hábitos de nossa sociedade", disse em alusão à corrupção.
Spinelly argumentou ainda a necessidade de modificar o tempo do mandato político e sugeriu ainda a extinção da figura do suplente de senador; "são pessoas que financiam as campanhas e ninguém as conhece. Mexer nisso, entretanto, é contrariar os interesses do Senado", disse.
Por fim, ele criticou os vícios sociais e condenou quem é sempre radical aos políticos. "Reitero que se há políticos corruptos é porque corrompidos o elegeram", disse.
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