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José Serra estará no RN na próxima quarta-feira (25) para falar sobre saúde, para uma plateia de médicos. Às 19h, ele elencará o que fez pelo Brasil na área, na sede da Associação Médica do RN.
É como pedir a Dilma para falar sobre o PAC, assunto que ela domina com uma precisão (e em certos momentos uma arrogância) cirúrgica.
O tucano não voa, mas sabe onde pisa. Serra vem por dois motivos, na verdade, e o principal deles é fazer Rosalba Ciarlini gritar para o RN que ele é o melhor candidato para presidir o Brasil. Coisa improvável, por mais correto que seja, de acontecer.
O demo-tucano tem 29% de intenções de voto no estado, contra arrasadores 87% de aprovação do governo Lula e 50% de potiguares intencionados a definir em um turno só a vitória cada vez mais próxima de Dilma Roussef.
O índice eleitoral do RN não é tão significante no plano nacional, mas alavancar a candidatura no estado pode repercutir positivamente para que o mesmo aconteça no resto da região Nordeste, mesmo sendo improvável que Pernambuco (com cerca de 4,5% do eleitorado nacional) e Bahia (7%), estados em que a vitória do PT está cada vez mais consolidada, se debandem para as asas do peessedebista.
Se Serra for tão antipático quanto foi da primeira vez em que esteve no estado, dificilmente convencerá o eleitor do carisma que tem o homem que toma cerveja na favela (cenográfica). Certo é que seu apurado paladar com horror a alho não permitirá comer buchada de bode; ou que ele não deve cometer o mesmo mico de FHC e montar em jegue. Tem limite pra tudo.
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